E se nao houvesse amanha?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Como era tão simples uma vida sem cruzamentos, entroncamentos ou mesmo rotundas....

Como era tão simples uma vida sem cruzamentos, entroncamentos ou mesmo rotundas....
Onde não nos deparasse-mos com cruzamentos de situações, de pessoas, ou mesmo de coisas. Com entroncamentos, no qual opta se sempre pelo caminho de mais fácil acesso, sendo a outra via mais difícil, mas mais gloriosa de coisas boas. Com rotundas, que a maioria das vezes com tanta volta, voltamos sempre ao mesmo, (chamada a volta de 360º).
Era muito mais simples um caminho, uma estrada, um sentido. Onde os erros não se cometessem. 
Mas não podemos viver num mundo recto, plano, sempre com situações boas. Para isso a Terra não era helicoidal, e um pouco oval; os continentes não tinham uma periferia irregular; não havia coisas más; não havia erros… Mas se assim o fosse nada do que temos hoje existia, o mundo parava e não avançava. O mundo não é assim, é irregular, com erros, com escolhas e desafios.
Mas porque é que a vida dá voltas e mais voltas? É que dando voltas e voltas, as voltas voltam ao que voltámos, para voltar a ser o que voltámos. Conclusão demos tanta volta para no fim voltarmos a o mesmo.
Se a escolha se limitasse só a uma, seria muito mais simples.
Santa paciência para tudo isto! É que quando parece que já está tudo feito e finalmente se chegou a uma jogada da chegada, o dado cai no tabuleiro com um numero maior, e as 5 casas que subimos vão para 7 casas que descemos.
Quando é que finalmente isto tudo acaba? Quando é que passamos os cruzamentos, entroncamentos e rotundas e voltamos a caminhar de novo na estrada?

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Se tivesse sentido de oportunidade dizia: "Vá podes falar!"

Se tivesse sentido de oportunidade dizia: "Vá podes falar!"
Eu nunca começaria a conversa, e tenho vergonha de o que digo a seguir. Mais vale estar calado!
Porque é que eu faço parte de meio mundo que espera pelo que há de vir, e não fala do que deve falar na devida altura?
Se isto fosse só de mim, mas noto o mesmo nas pessoas que me rodeiam.
Cenário : almoço, duas pessoas e com uma conversa estupidificantemente parva. Aliás, o fio de conversa não existia. Mas ambas as partes pareciam querer falar, mais que não seja do jogo de futebol de ontem, ou mesmo do fim da novela da semana passada…um almoço não implicava ouvir apenas o resto das pessoas, (no qual estavam a parecer ter conversas bastante conversadoras), ou ouvir o ranger dos próprios dentes a dissipar a refeição, nem implicava estar calados um para o outro sem nada a dizer. E quando a conversa se ia pegar, o verdadeiro sentido de oportunidade dizia:
-Vá podes falar!
-Não, desculpa fala tu!
-Eu é que interrompi, fala!
-Já não me lembro o que ia dizer.

Verdade, e a conversa ficava assim…Segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora… Poderia-se ficar dias, anos, décadas, séculos que a boca não se abria. Ninguém queria ter o começo, a conversa deveria partir de lá e não de cá. 
Almoço acaba, e saem ambos a correr para cada canto do restaurante, onde um "Adeus e até qualquer dia!" saiu porque a cortesia e a boa educação assim o foi educada.
E depois ao chegar a casa, cada um bate com a cabeça na parede mais plana e pergunta a si mesmo: "Porque não disse nada?". 
Pois é, assim se faz figura de parvo num almoço nos dias que correm.
Isto seria um bom exemplo de um "Vá podes falar!", de hoje. Diariamente isto me acontece. E assim ninguém chega a ouvir, as minhas opiniões a cerca dos assuntos, tudo o que queria dizer mas não digo.
Seja num café, espero sempre que o empregado me diga: "Deseja algo?!; seja ao cruzar me com alguém, espero que haja sempre um: "Boas! Então como vais?"; seja num super-mercado, onde aguardo ansiosamente por um: "Boa tarde!", para eu começar a falar.
O mais engraçado de tudo, é que depois disto, eu não me calo!
Estranho, mas é verdade. Espero sempre que se comece a conversa, apenas começar, depois disparo assim para o ar frases, onde depois pensando bem, deveria era estar bem caladinho e concentrar-me no que vou mesmo falar.
Mas sim, se começar uma conversa, tendo a mais forte vontade de começar, é assim tão difícil, o que será escalar o Monte Evarest, só com uma mão? E dois dedos… Cego…. E com grandes problemas intestinais… Isso sim deve ser difícil.
Mas não, começar uma conversa é muito difícil, oh tão não… Idiota! É ser extremamente estúpido achar que é a coisa mais difícil do mundo.
Porquê tanta dificuldade? O que custa dizer: "Olá, tudo bem?", "Prazer como está?", ou mesmo, "Gosto de ti!" ? Ou o que custa dizer a celebre palavra, que dita no estrangeiro é muito mais fácil… "Amo-te"?
Verdade, é muito mais fácil dizer, "Ti amo", "I love you", "Je t'aime", "S'agapo", "Ya tebe kahayu", "Ndimakukonda", "Ljubim te", "Ik ou va jo", "Aishiteru"…quer dizer, se calhar não é assim tão fácil. Mas sempre podemos tentar. E se não soubermos como dizer na nossa língua, usamos uma das atrás referidas, podemos é ter o azar, (ou a sorte) da pessoa perceber. Ou então julgar que lhe estamos a chamar um nome feio.
Mas bem, voltando de novo ao tema, e para terminar a minha análise do verdadeiro sentido de oportunidade, no qual chamo de "Vá podes falar!", eu digo para mim mesmo, que verdadeiramente eu tenho de mudar este meu defeito, se não ainda fico velho, só, com reumáticos, e com vergonha de começar uma conversa a dizer "Tenho coco na fralda!" à funcionaria do lar de idosos.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Força dada no momento...

Não tenho a experiência, mas espero encontra-la em breve, se por momentos falhar, não é problema, o erro serve para aprendermos algo.
Pois a experiência de enfrentar barreiras, está a um simples passo na vida.
Felizmente hoje reparei na importância da força humana ao superar problemas, e toma-la como exemplo vai ser o meu ponto de partida.
Nada sem esforço é recompensado, e nada melhor que colher os frutos de uma terra cheia de suor e trabalho árduo, para aprendermos a dar o valor necessário ás coisas que nos são realmente importantes.
E por esse motivo, eu estar a tentar por um ponto final no que me atormenta.
A verdadeira pessoa que há em mim tem de reaparecer e lutar por este interesse de mudar.
Amanha sim vai ser o dia. Mostrar a mim mesmo que posso, e que esta escuridão se ilumine em luz depois de ter alcançado o primeiro passo da barreira.
Não quero esta mágoa profunda dentro de mim. Quero viver! E libertar me de toda esta angustia que está se a ir instalando ao longo do tempo.
Eu estou aqui, e acredito em mim.
E acreditar, já é uma força para mudar.




(Obrigado...MM, nao és só uma pessoa no meio da multidão)

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

No escuro do mundo...[Parte II]

Chega de tudo o que magoa, chega de tudo o que dói na alma e que fere o coração, pois a dor da ferida que rói a consciência não tarda passar. Sentir que tudo na vida está bom, é mais uma etapa que tenho de alcançar com grande esforço. Para isso a luta que ora está a ser travada tem de continuar, sem que me aperceba da imensa fraqueza que me rodeia. Viver a vida com um alcance só depende de mim, se amanha eu fraquejar, foi porque assim estava destinado, e deste modo fica mais uma prova que não tenho estofo para aguentar toda esta causa. 
Só eu, e para sempre eu, para melhorar basta a minha consciência querer, e para eu querer basta apenas acreditar.
Mas será que acredito em mim? Será que a minha consciência está disposta a isso? Será que consiga? Será…?
Como é que eu sei que toda a inquietação guardada em mim, ámanha se oculta na obscura escuridão? 
Mas amanha é outro dia, dia para eu provar a mim mesmo que a aflição que me atormenta é só e apenas um bicho-papão, que apenas está vivo no meu subconsciente.
Não vou deixar este meu momento de fraqueza influenciar tudo o que quero construir.
Onde está o meu próprio eu?
Onde está a criatura humana e lutadora que co-habitava em mim?
Onde está a personalidade que encarava tudo com toda a graça da vida?
Enquanto a luz não se avistar ao longe, continuo assim.
Espero pelo raio de luz a reflectir nos meus olhos, segando a alma e extinguindo a escuridão.
Enquanto isso vou lutando a minha maneira.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

No escuro do mundo...

A ânsia mostra se evidente, quando a vontade de se manifestar está bem próxima do que penso. 
Escrever linhas ao acaso não se preenchem com o que quero dizer agora. 
Hoje o dia esta sombrio e a escuridão que me aperta faz me calar para a vida de uma forma que custa a acreditar. Tão escuro que a vontade de se manifestar esta a desaparecer, tornando se num mero grito mudo na minha voz. As palavras soam, mas não se ouvem, eu sei o que digo, mas ninguém se apercebe, os olhos mostram, mas a escuridão abafa toda a sua imensa fala.
Estar assim, não é só estar mudo de palavras para o mundo, mas também repleto de duvidas para mim próprio. Duvidas que hoje se tornaram evidentes, ao ver me confrontado a elas, onde a coragem e vontade que se tinha inicialmente se foi, como que um muro velho a dividir dois mundos, o mundo da coragem e o da fraqueza. E é assim que hoje me sinto, num mundo de fraqueza, onde sou martirizado por mim próprio, onde as palavras não saem e o corpo não reage. 
Tentar mudar já se tem ouvido falar há muito tempo, tanto como a palavra "força". Mas onde se vai encontrar tanta força de mudar num mundo de fraqueza? Não posso viver no mundo que não é o meu, muito menos viver dois mundos completamente distintos. 
Mas posso sim lutar para que ambos dos lados se unem. Lutar para que um muro velho se desmorone e que dois mundos se unifiquem num só. Vou tentar lutar por isso. 
Mas hoje não… Hoje o dia não está para mim, e sou apenas uma gota de água num oceano a tentar comunicar com o mundo. 
Mudo estou hoje, mudo vou ficar para sempre, até que consiga falar e lutar pelo que acredito. Até esse dia chegar, continuo mergulhado na imensa escuridão que a vida pôs de parte para mim.
Hoje foi assim, amanha como será? 
E depois como vai ser? 
Só o tempo o dirá...

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Mudar com força...

E pronto tudo acabou! Ou melhor começou, espero.
Espero força e vontade de todos, minha vão a ter com certeza. Mas acredito em todos!
Afinal a minha dor de cabeça passou, e tudo o que era, voltou a ser, com menos um, mas com força de vontade para enfrentar as situações.
Vamos ver no que dá, fico feliz por continuar a fazer o que gosto ao lado das pessoas que eu gosto, e apesar de ter pena do que se passou, sinto alegria por tudo não voltar a acontecer uma segunda vez.
Gosto de vocês todos, e temos a força de conseguir levar isto para a frente. 
O tempo o mostrará um dia a todas as pessoas que o duvidavam.

Estamos juntos e vamos conseguir…

"Yes We Can!" :D

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma decisão que compete aos muitos....

Não queria pintar ninguém de negro ás bolinhas pretas, mas as coisas para serem motivadas, têm que ter pessoas para isso. Um passo de mudança é mudar!
Ninguém é obrigado a gerir-se assim do nada.
Não tenho nada contra à pessoa a ser pintada, mas se ninguém gosta da "ideologia mutante" porquê obrigar a gostar?
Estou a ser muito vago?! Sim eu sei, mas é assim que tem de ser.
Todos esperam uma transmutação. Mas eu espero o melhor, quem aceita, aceita, quem não aceita, se for para cortar cabeças, eu também as corto!
E tenho muita pena se lixar por momentos a vida de algumas pessoas. E mais pena tenho se magoar outras, mas como o outro dizia "penas têm as galinhas", não se pode virar as costeletas ao problema.
Bem tenho de tomar uma decisão e ela não se encontra aqui, mas sim no vago coração que agora esta cheio de "vontades de...", "vontades se..." e "vontades para..."...agora é só preciso ter "a vontade", e essa só a tenho se ganhar "coragem para...".
Vamos ver o que acontece, e o que vem depois. . .

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