No escuro do mundo...[Parte II]
Chega de tudo o que magoa, chega de tudo o que dói na alma e que fere o coração, pois a dor da ferida que rói a consciência não tarda passar. Sentir que tudo na vida está bom, é mais uma etapa que tenho de alcançar com grande esforço. Para isso a luta que ora está a ser travada tem de continuar, sem que me aperceba da imensa fraqueza que me rodeia. Viver a vida com um alcance só depende de mim, se amanha eu fraquejar, foi porque assim estava destinado, e deste modo fica mais uma prova que não tenho estofo para aguentar toda esta causa.
Só eu, e para sempre eu, para melhorar basta a minha consciência querer, e para eu querer basta apenas acreditar.
Mas será que acredito em mim? Será que a minha consciência está disposta a isso? Será que consiga? Será…?
Como é que eu sei que toda a inquietação guardada em mim, ámanha se oculta na obscura escuridão?
Mas amanha é outro dia, dia para eu provar a mim mesmo que a aflição que me atormenta é só e apenas um bicho-papão, que apenas está vivo no meu subconsciente.
Não vou deixar este meu momento de fraqueza influenciar tudo o que quero construir.
Onde está o meu próprio eu?
Onde está a criatura humana e lutadora que co-habitava em mim?
Onde está a personalidade que encarava tudo com toda a graça da vida?
Enquanto a luz não se avistar ao longe, continuo assim.
Espero pelo raio de luz a reflectir nos meus olhos, segando a alma e extinguindo a escuridão.
Enquanto isso vou lutando a minha maneira.
Etiquetas: desabafo


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