E se nao houvesse amanha?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sou pequeno num mundo imenso

De facto, sinto me a pessoa mais falsa que já pode haver, pois para alem de estar a mentir para as pessoas também estou a mentir para mim próprio. Aparentemente tudo me passa ao lado, mas não, tudo fica guardado no subconsciente. As coisas acontecem porque têm de acontecer, mas o que acontece fica e o que fica vai passando por diversa mutilações, tornando se num saco de ar prestes a rebentar. E sim mostro sempre a parte forte para a vida e nunca me dou por fraco, pois a fraqueza é a negação do Homem, e todos a temos. 
Continuo sorrindo, mas por dentro estou destroçado comigo próprio. Não consigo querer que uma oportunidade destas me escapou dos dedos. Fui derrotado pelo meu lado erróneo da vida, os nervos, tornando me débil às situações que se passaram. 
Perdi, e a mágoa ficou, mas para o exterior, nada aconteceu. 
Verdade, nada aconteceu, porquê este comportamento?…
Mentira, tudo aconteceu, provavelmente não pareceu que grande constrangimento me tivesse afectado, mas tudo o que se passou afectou me de tal modo que eu tenho medo que expluda por qualquer razão, e que magoe alguém sem querer. 
Tenho pena, mas até a pessoa mais alegre deixa cair a máscara. Tal como me está a acontecer agora.
Sexta feira 13 já me diz algo, não pela razão simbólica mas pelo que se passou hoje…

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Amália Hoje - Nome de Rua

Mais outra grande música do projecto "Hoje", que agora anda no meu ouvido toda a hora, diria se nao for a melhor do projecto, é uma das melhores. Muito boa mesmo!

Amalia Hoje - Nome de Rua


Deste-me um nome de rua
Duma rua de Lisboa.
Muito mais nome de rua,
Do que nome de pessoa.
Um desse nomes de rua
Que são nomes de canoa.

Nome de rua quieta,
Onde à noite ninguém passa,
Onde o ciúme é uma seta,
Onde o amor é uma taça.
Nome de rua secreta,
Onde à noite ninguém passa,
Onde a sombra do poeta,
De repente, nos abraça!

Com um pouco de amargura,
Com muito da Madragoa.
Com a ruga de quem procura,
E o riso de quem perdoa.

Deste-me um nome de rua,
Duma rua de Lisboa!

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